Portugal está, proactivamente, a desvalorizar o seu património cultural, ao impedir aos cidadãos o pleno usofruto do mesmo.
Por exemplo: ao limitar as acções de cópia dentro de espaços públicos, está a impedir um cidadão de fotografar uma obra em domínio público para que possa usufruir dela como tal, estando, de facto, a vedar ao público o acesso àquilo que é do seu domínio.
Estamos, todos, a ser roubados, numa tentativa fútil de rentabilização do espólio cultural.
Que o Governo optou por não ter um ministério da Cultura já sabíamos, e era sinal de alguma coisa. Mas que se aceite ter um Secretaria de Estado da Cultura que aje contra a Cultura, isso é incompreensível. Talvez a SEC devesse passar a departamento do Ministério de Economia, chamado "Departamento de exploração económica do património cultural".